No começo do seu ministério Jesus escolheu doze homens que o acompanhassem em suas viagens. Teriam esses homens uma importante responsabilidade: Continuariam a representá-lo depois de haver ele voltado para o céu. A reputação deles continuaria a influenciar a igreja muito depois de haverem morrido.
Por conseguinte, a seleção dos Doze foi de grande
responsabilidade. "Naqueles dias retirou-se para o monte a fim de
orar, e passou a noite orando a Deus. E quando amanheceu, chamou a si os seus
discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de
apóstolo" (Lc 6.12-13).
A maioria dos apóstolos era da região de Cafarnaum,
desprezada pela sociedade judaica refinada por ser o centro de uma parte do
estado judaico e conhecida, em realidade, como "Galiléia dos
gentios". O próprio Jesus disse:"Tu, Carfanaum, elevar-te-ás,
porventura, até ao céu? Descerás até ao inferno" (Mt 11.23).
Não obstante, Jesus fez desses doze homens líderes vigorosos e porta-vozes
capaz de transmitir com clareza a fé cristã. O sucesso que eles alcançaram dá
testemunho do poder transformador do Senhorio de Jesus.
Nenhum dos escritores dos Evangelhos deixou-nos
traços físicos dos doze. Dão-nos, contudo, minúsculas pistas que nos ajudam a
fazer "conjeturas razoáveis" sobre como pareciam e atuavam. Um
fato importante que tem sido tradicionalmente menosprezado em incontáveis
representações artísticas dos apóstolos é sua juventude. Se levarmos em conta
que a maioria chegou a viver até ao terceiro e quarto quartéis do século e que
João adentrou o segundo século, então eles devem ter sido não mais do que
jovens quando aceitaram o chamado de Cristo.
Os doze apóstolos foram:
1) André;
2) Bartolomeu (Natanael);
3) Tiago (Filho de Alfeu);
4) Tiago (Filho de Zebedeu);
5) João;
6) Judas (não o iscariotes);
7) Judas Iscariotes;
8) Mateus;
9) Filipe;
10) Simão Pedro;
11) Simão Zelote;
12) Tomé;
13) Matias (Substituindo a Judas)
Os doze apóstolos foram:
1) André;
2) Bartolomeu (Natanael);
3) Tiago (Filho de Alfeu);
4) Tiago (Filho de Zebedeu);
5) João;
6) Judas (não o iscariotes);
7) Judas Iscariotes;
8) Mateus;
9) Filipe;
10) Simão Pedro;
11) Simão Zelote;
12) Tomé;
13) Matias (Substituindo a Judas)
Resumo sobre a vida dos Apóstolos:
1) André
No dia seguinte àquele em que João Batista viu o Espírito Santo descer sobre Jesus, ele o
apontou para dois de seus discípulos, e disse: "Eis o Cordeiro de
Deus" (Jo 1.36). Movidos de curiosidade, os dois deixaram João e
começaram a seguir a Jesus. Jesus notou a presença deles e perguntou-lhes o que
buscavam. Responderam: "Rabi, onde assistes?" Jesus
levou-os à casa onde ele se hospedava e passaram a noite com ele. Um desses
homens chamava-se André (Jo 1.38-40). André foi logo à
procura de seu irmão, Simão Pedro, a quem disse: "Achamos o
Messias..." (Jo 1.41). Por seu testemunho, ele ganhou Pedro para o
Senhor.
André é tradução do
grego Andreas, que significa "varonil". Outras pistas do
Evangelhos indicam que André era fisicamente forte, e homem devoto e fiel. Ele
e Pedro eram donos de uma casa (Mc 1.29) Eram filhos de um homem chamado Jonas
ou João, um próspero pescador. Ambos os jovens haviam seguido o pai no negócio
da pesca. Eram Pescadores.
André nasceu em Betsaida, nas praias do norte do mar
da Galiléia. Embora o Evangelho de João descreva o primeiro encontro dele com
Jesus, não o menciona como discípulo até muito mais tarde (Jo 6.8). O Evangelho
de Mateus diz que quando Jesus caminha junto ao mar da Galiléia, ele saudou a
André e a Pedro e os convidou para se tornarem discípulos (Mt 4.18,19). Isto
não contradiz a narrativa de João; simplesmente acrescenta um aspecto novo. Uma
leitura atenta de João 1.35-40 mostra-nos que Jesus não chamou André e a Pedro
para seguí-lo quando se encontraram pela primeira vez.
André e outro discípulo chamado Filipe apresentaram a Jesus um grupo de gregos
(Jo 12.20-22). Por este motivo podemos dizer que eles foram os primeiros
missionários estrangeiros da fé cristã.
Diz a tradição que André viveu seus últimos dias na Cítia, ao norte do mar
negro. Mas um livreto intitulado: Atos de André (provavelmente
escrito por volta do ano 260 dC) diz que ele pregou primariamente na Macedônia
e foi martirizado em Patras. Diz ainda, que ele foi crucificado numa cruz em
forma de "X", símbolo religioso conhecido como Cruz de Sto André.
Consta que o apóstolo não foi pregado para que sua agonia se prolongasse
e da cruz pregou ao povo até morrer. Séculos mais tarde, seus restos mortais
foram levados para Escócia. O navio que os transportava naufragou em uma baía
que assim foi denominado a Baía de Santo André.
Por: João Augustos Ribeiro.
Fontes: Biblical Archaeology Society ; Free E-books ; Bíblia Almeida Fiel e Corrigida ; Arqueologia Bíblica Criacionisco.Com.br;
Sobre o apóstolo Bartolomeu (Natanael)