Apóstolo Paulo.
Seu nome era Saulo, era um judeu
detentor de cidadania romana. Ele nasceu em Tarso, na Ásia Menor, onde
atualmente está a Turquia. A cidadania romana, citada nos escritos de
Lucas, é um ponto controverso da biografia de Paulo.
Segundo Lucas, Paulo herdara a cidadania do pai ou do avô, que a teriam obtido por mérito ou comprado por uma volumosa quantia. Mas o apóstolo nunca se declarou romano em suas cartas. Para o biblista Murphy-O’Connor, o silêncio é compreensível: "Não havia razão para Paulo mencionar sua posição social em cartas a comunidades que ele desejava convencer de que ‘nossa pátria está nos céus’ ", escreve o teólogo no livro Paulo: Biografia Crítica. Saulo se identificava, portanto como judeu, o que realmente ele o era. Sua profissão fora o de fabricar tendas e nunca foi um soldado romano como muitos o declaram.
Muitos historiadores supõem que ele tenha
nascido por volta do ano 5 da era cristã. Era, portanto, alguns anos mais novo
do que Jesus – cujo nascimento, segundo descobertas históricas recentes, é
datado entre 6 e 4 a.C. Paulo foi educado na casa de seus pais, na sinagoga e
na escola ligada a ela. Aos 15 anos, deixou Tarso e mudou-se para Jerusalém,
onde matriculou-se na escola de Gamaliel, um dos sábios mais respeitados do
mundo judaico. Paulo teve uma formação acadêmica de primeira – nos parâmetros
atuais, algo equivalente a um doutorado em Harvard.
Perseguiu e matou inúmeros cristãos e, a caminho de uma cidade de Damasco, o próprio Jesus já glorificado e em espírito falou com ele. A partir daquele dia sua vida mudou e seu nome passou a ser Paulo, aquele que é o menor entre todos. Pouco tempo depois já estava atuando com os discípulos. Enfrentou uma rejeição no início, pois o viam ainda como um perseguidor, mas o tempo foi o maior aliado, pois se tornou um dos primeiros missionários.
Não era apóstolo oficialmente, pois não
conheceu pessoalmente Jesus nem foi um dos escolhidos de Jesus na presença dos
discípulos, porém, foi considerado apóstolo
dos gentios por causa da
sua grande obra missionária nos países gentílicos. Dezesseis vezes Paulo afirmou que era um apóstolo. Ele foi pessoalmente
vocacionado [chamado] por Deus para isso. (2 Coríntios. 1:1; Gálatas. 1:1).
Um outro ponto bastante questionado entre os evangélicos é o que seria o espinho na carne de Paulo. O que sabemos sobre esse espinho na carne é mencionado por Paulo em (2 Coríntios 12:7). Primeiro, o propósito do espinho na carne era fazer com que Paulo permanecesse humilde. Qualquer pessoa que tivesse encontrado Jesus, falado diretamente e sido enviado pessoalmente por Ele (Atos 9:2-8) ficaria, em seu estado natural, orgulhoso da sua experiência incrível. Acrescente a isso o fato de que Paulo tinha sido guiado pelo Espírito Santo a escrever muito do Novo testamento, e é fácil ver como ele poderia ter se tornado orgulhoso e arrogante. Segundo, sabemos que a aflição veio de Satanás ou de um dos seus mensageiros. Quanto a natureza deste espinho só existe especulações, pois a Bíblia nada nos diz, apenas que era um mensageiro de Satanás a esbofeteá-lo, isto é, a acusa-lo, provavelmente pela perseguição a Igreja e a morte de Estevão por seu consentimento e ação antes de sua conversão. Alguns argumentam que seria um defeito físico que o faria lembrar do estado final de Estevão no apedrejamento onde ele serviu de testemunha, já que um espírito maligno não poderia suportar a presença do Espírito Santo constantemente na vida Paulo, como se evidencia nas Escrituras. Nós, porém, preferimos nos calar a esse respeito e simplesmente dizemos que não sabemos o que seja exatamente esse "espinho", mas que certamente partiu de Satanás com consentimento de Deus a fim de prová-lo como a Jó.
Note que este espinho foi citado após o arrebatamento ao terceiro céus onde Paulo ouviu coisas inefáveis “Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo não sei, se fora do corpo não sei; Deus o sabe) foi arrebatado até o terceiro céu”. (2 Coríntios 12, 2) Obs: A Bíblia de Jerusalém comentado a expressão terceiro céu, interpreta desta maneira: “Isto é, ao mais alto dos céus”. Supondo que ele considerasse o primeiro céu como sendo este nosso visível, onde estão as nuvens, isto é compreensivo, porém, não seria possível ele atribuir ao espaço sideral onde flutuam os planetas e estrelas sem a gravidade, como pretendem alguns, ser o segundo céu, já que nem ele e muito menos os discípulos dos tempos de Jesus tinham noção de astronomia como o temos nós nos dias de hoje. Fica evidente, então, que Paulo falava de lugares espirituais distintos em (2 Co 12: 2). O Apóstolo deixa evidente em suas epístolas ao Efésios que Satanás e seus principados estão assentados em regiões celeste e os relacionam com a nossa atmosfera: Note nestas passagens: “nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência” (Ef 2:2).
“pois não é contra carne e sangue que temos que
lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, conta os príncipes
do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes.” (Ef 6: 12)
Mas, é fácil compreender por que Paulo consideraria esse espinho como um atrapalho a um ministério mais efetivo e amplo (Gálatas 5:14-16) e por que ele pediu continuamente a Deus que o removesse de sua vida (2 Coríntios 12:8). No entanto, ele aprendeu dessa experiência a lição que permeia seus escritos: poder divino é melhor demonstrado quando no meio da fraqueza humana (2 Coríntios 4:7), para que apenas Deus receba o louvor e crédito (2 Coríntios 10:17). Ao invés de remover o problema, Deus deu a Paulo graça e força através da situação, e foi Ele quem declarou que Sua graça é “suficiente”.
O apóstolo Paulo foi um dos primeiros a
ver que não só os judeus poderiam ser batizados, mas todos: gregos, romanos,
egípcios... Assim, ele acreditava que não só os judeus podiam ser batizados e
se tornarem cristãos. Escreveu várias cartas para as localidades por onde
passava.
Morreu como mártir sendo
decapitado em Roma por ordem do imperador romano Nero no mesmo ano de
Pedro e pelo mesmo motivo, mas em ocasiões diferentes.
Por: Assembléia Teológica Busk Bíblia
Fontes: Biblical Archaeology Society ; Free E-books ; Bíblia Almeida Fiel e Corrigida ; Arqueologia Bíblica Criacionisco.Com.br;
SOBRE O DISCÍPULO LUCAS
Por: Assembléia Teológica Busk Bíblia
Fontes: Biblical Archaeology Society ; Free E-books ; Bíblia Almeida Fiel e Corrigida ; Arqueologia Bíblica Criacionisco.Com.br;
SOBRE O DISCÍPULO LUCAS