A Tumba do Jardim está situada ao norte da antiga cidade de Jerusalém. O sacrifício deveria ser feito ao norte do tabernáculo, conforme determina a lei no Levítico. Também o Novo Testamento afirma, em João 19:20, que “o lugar em que Jesus fora crucificado era perto da cidade”. O “Gólgota” ou “Calvário” fica bem próximo do portão de Damasco no lado norte de Jerusalém, perto da Tumba do Jardim.
João 19:41-42 diz: “No lugar onde Jesus fora crucificado, havia um jardim, e neste, um sepulcro novo, no qual ninguém tinha sido ainda posto. Ali, pois, por causa da preparação dos judeus e por estar perto o túmulo, depositaram o corpo de Jesus”.
Nesse local existem vários elementos que dão credibilidade a essa tumba como genuína e indicam que ela ficava numa área ajardinada. Primeiro há a própria tumba; segundo, uma antiga cisterna subterrânea; terceiro, um grande lagar; e quarto, o “Lugar da Caveira”.
A piscina de Siloé
Onde Jesus curou o homem cego . O Apóstolo João (10 d.C. – 103 d.C) relata que Jesus curou um cego, ordenando que este fosse ao Tanque de Siloé tirar o lodo que lhe tinha colocado nos olhos (João 9:7).
5 Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo".
Descobertos durante escavações por Nahman Avigad no trimestre da Jerusalém Judaica, na década de 1970, essa torre de 22 pés ajudou a defender a cidade contra a invasão da Babilônia em 586 B.C.E.
1 Então, no nono ano do reinado de Zedequias, no décimo dia do décimo mês, Nabucodonosor, rei da Babilônia, marchou contra Jerusalém com todo o seu exército. Ele acampou em frente da cidade e construiu rampas de ataque ao redor dela.
“E estão cantando como que um novo cântico diante do trono e diante das quatro criaturas viventes e dos anciãos; e ninguém podia aprender esse cântico, exceto os cento e quarenta e quatro mil que foram comprados da terra.”
O número 144000 tem um significado muito importante dentro do cristianismo, todavia, nos remete a outros registros, inclusive mais antigos do que a própria Bíblia.
Encontramos uma descrição comparativa no Livro de Malquisedeque (dado arqueológico presente na Biblioteca de Nag Hammadi).
Em 586 a.C., o prédio foi derrubado pelos babilônios. Após cinco décadas, os judeus o reergueram. A obra ficou intacta até Roma dominar a cidade e, em 40 a.C., Herodes assumir o controle sobre a região. A mando do rei da Judéia, começou então uma grande ampliação, que demorou 46 anos.
Mas o esplendor durou pouco. No ano 70, uma revolta contra os romanos levou a nova destruição do templo. Os judeus iniciaram uma grande diáspora e, no século 7, construções islâmicas surgiram no local, como o Domo da Rocha. Da grandiosa obra de Herodes só restou uma pequena parte da parede que a rodeava: o atual Muro das Lamentações.
Éfeso é uma das sete Igrejas da Ásia a que se refere o Apocalipse de João:
Apocalipse 1:11
Escreve ao anjo da igreja de Éfeso: Isto diz aquele que tem na sua destra as sete estrelas, que anda no meio dos sete castiçais de ouro:
Conheço as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência, e que não podes sofrer os maus; e puseste à prova os que dizem ser apóstolos, e o não são, e tu os achaste mentirosos.
Apocalipse 2:1-2
O APÓCRIFO DE ENOQUE E A BÍBLIA SAGRADA.
No Final desta matéria você poderá
baixar em PDF o apócrifo: o Primeiro Livro de Enoque. É só clicar na imagem do
livro no final desta matéria.
Qual
a minha posição e a opinião dos administradores do BUSK BÍBLIA sobre o apócrifo
Primeiro Livro de Enoque?
É de consenso geral entre os
integrantes do BUSK BÍBLIA que somente a Bíblia evangélica e protestante é a
inerrante e infalível Palavra de Deus e que todos os livros fechados neste
cânon evangélico foram escritos por homens movidos e inspirados por Deus: 2
Timóteo 3: 16, e que ela tem absoluta primazia, sendo a única regra de fé e
prática que todo ser humano deve seguir (Sola Scriptura), portanto, concluímos
que foi a mão de Deus que decidiu, incluiu e excluiu qualquer livro neste cânon
da Bíblia evangélica protestante, e que o apócrifo de Enoque não pode ser
colocado em pé de igualdade com nenhum livro deste cânon, não pode ser
considerado como divinamente inspirado em sua totalidade, porém também não pode
ser desprezado, por ser um importante registro histórico bíblico que lança luz
a muitas passagens bíblicas, principalmente do livro de Gênesis e de alguns
pontos obscuros teológicos da Angeologia e Demonologia.
Também concluímos ao comparar com
algumas passagens bíblicas que algumas passagens deste apócrifo de Enoque são
fatos e divinamente inspirados e que estes fatos foram realmente escritos pelo
próprio profeta Enoque, isto é, não se trata de um pseudo-epígrafo (de falsa
autoria), mas como há evidências de muitas interpolações que se opõe às
verdades declaradamente bíblicas, ficou-nos evidente que este apócrifo de
Enoque foi deturpado em muitas partes para dar crédito a alguma seita judaica
de fábulas e tradições humanas.
Recomendamos, portanto, que seja lido,
mas não como doutrina, com cuidado, apenas para lançar luz sobre alguns textos
bíblicos.
Quando
e onde foi encontrado o apócrifo de Enoque e por que ele é tão singular entre
tantos outros apócrifos?
Em 1948 os manuscritos de Enoque foram
encontrados em Qumram, na Gruta 4, dentro de um grande vaso repleto de
manuscritos, junto a outros vasos contendo rolos de manuscritos de profetas
bíblicos como, por exemplo, o rolo de Isaías que se revelou um manuscrito fidedigno
do nosso Livro de Isaías na Bíblia Sagrada; acredita-se que foram deixados pela
comunidade Nazarita (Essênios), do Mar Morto, em Engedi.
O livro de Enoque não foi incluído
no cânon da Bíblia judaica, e também na Septuaginta, nem
nos livros deuterocanônicos, apesar de que uma das mais antigas Bíblias, a
Bíblia Etíope, admitir o Primeiro livro de Enoque como canônico.
A escritora Elizabeth Clare
Prophet em seu famoso livro “Anjos Caídos e as Origens do Mal”, revela que
o rabino Simeon ben Yohai em 120 ou 170 d.C, foi quem colocou os judeus contra
o Primeiro livro de Enoque e que isso permitiu à Agostinho de
Hipona observar que o manuscrito de Enoque deixou de fazer parte das
Escrituras aprovadas pelos judeu.
O sacerdote católico, teólogo e
historiador Jerônimo de Estridão, ao criar a primeira Bíblia cristã, a Vulgata
escrita entre fins do século IV início do século V, decidiu copiar o Velho Testamento
dos judeus considerando que eram autênticos o que os judeus consideravam
autêntico. Por essa razão, e pelo fato
de o livro de Enoque trazer outros nomes de anjos além dos aceitos pela Igreja
Católica Apostólica e Romana que são: Rafael, Miguel e Gabriel, o livro de
Enoque acabou sendo rejeitado como canônico no Concílio de Niceia e não faz mais
parte da Bíblia cristã.
O que faz do livro de Primeiro Enoque
um apócrifo tão singular entre tantos e muito discutido entre teólogos e
estudantes da Bíblia Sagrada, é o fato de que o Primeiro Livro de Enoque contém
inúmeras ligações com a Tanakh judaico (Velho Testamento) e é citado por
algumas cartas da Brit-Chadashá (Novo Testamento Judaico) como, por exemplo, em
Judas 14,15 onde Enoque é citado como profeta pré-diluviano fazendo menção da
vinda gloriosa de Jesus Cristo com todos os santos, nos fins dos tempos para
fazer juízo aos ímpios (um trecho exato do que é dito no apócrifo de Primeiro Enoque)
e Hebreus 11: 5 onde Enoque é mencionado como tendo recebido testemunho de ter
agradado a Deus, entretanto, não encontramos em Gênesis, na Bíblia Sagrada,
estas afirmações e passagens.
No livro de Primeiro Enoque o texto em
aramaico, os filhos dos céus, os anjos, lê-se “Sentinelas”. No Capítulo 10 de
Primeiro Enoque, no aramaico o primeiro anjo mandado por Deus chama-se
“Arsayalalyur” que em grego lê-se “Uriel”.
No capítulo 10 o anjo Uriel é mandado
para revelar a Noé que a terra seria destruída pelas águas do dilúvio e como
Noé deveria fazer para salvar a si e a sua família dessa destruição do mundo.
O anjo Rafael é enviado para
aprisionar um anjo chamado Azazyel que no capítulo 7 é descrito como um dos príncipes
dos duzentos anjos caídos que aceitaram o convite dos príncipes dos anjos
caídos para tomar para si mulheres entre as filhas dos homens, se amarrando em
mútuo juramento e gerando filhos gigantes e poderosos que devoravam muitos
animais e até homens como muita violência. O anjo Rafael deveria amarrá-lo pés
e mãos, criar um abismo no deserto, lançá-lo na escuridão e fechar como pedras
a esse abismo até o fim dos tempos, quando, então, o próprio Rafael deveria
lançá-lo no fogo.
O anjo Miguel é enviado para anunciar
a outro príncipe dos duzentos anjos caídos, chamado de Samyaza todos os crimes
que este havia cometido desde quando deixou os céus.
O anjo Gabriel deveria incitar os
filhos dos anjos, os gigantes a se matarem uns aos outros numa guerra de poder
coletiva e depois individual até que não sobrasse nenhum. Samyaza assim como
todos os anjos caídos deveriam ver a morte de seus filhos e mesmo pedindo
misericórdia a Gabriel, já que não podiam mais se comunicar com Deus, Gabriel não
atenderia. Depois de verem seus filhos serem exterminados de foma bárbara uns
aos outros, Gabriel deveria amarrar Azazyel junto com mais alguns perto dele e
lançá-los num abismo até o final dos tempos, quando o próprio Gabriel, no final
dos tempos, lançaria Azaziel e estes que estavam perto dele nas mais baixas
profundezas para que fossem atormentados com fogo para sempre.
Essas passagens no Livro de Enoque
fazem uma clara ligação entre os livros da Bíblia Sagrada: Judas 6 com Gên:
6:1-12 e Gên: 7: 1-16; Judas 6 com Apoc: 9:13,15 e Apoc: 20:14,15.
No Capítulo 12, Enoque é mencionado pelos anjos como Enoque, o escriba, e esta afirmação
confirma o que foi dito de Enoque em Judas: 14,15 na Bíblia Sagrada, e não só
isso, também deixa explícito que o texto mencionado em Judas; 14,15 foi escrito
pelo próprio Enoque e que o apóstolo Judas e outros apóstolos como Pedro e Paulo tinha este manuscrito.
Para download grátis do apócrifo de Enoque, click na imagem abaixo:
Autor: James Alex G. Pires.
Fontes: livro “Anjos Caídos e as Origens do Mal” de Elizabeth Clare Prophet; Biblioteca Brasileira de Teses e Dissertações; Bíblia Sagrada - João Ferreira de Almeida – EDIÇÃO REVISTA E CORRIGIDA NA GRAFIA SIMPLIFICADA 3ª edição; Livro: HANOKH O Misterioso Livro de Enoque – Ciro Campos. Por: João Augustos Ribeiro.; Blog do Ciro.