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Diário de Anne Frank” em PDF. É só clicar na imagem do livro.
A
história de Anne Frank, os Frank, os van Pels e o Anexo Secreto na segunda
guerra mundial.
Anne Frank nasceu em 12 de junho de 19 29 na cidade alemã
de Frankfurt. Tem uma irmã, Margot, cerca de três anos mais velha. A situação
na Alemanha não era a melhor: havia poucos empregos e muita pobreza. Adolf
Hitler odiava os judeus, culpando-os pelos problemas do país, e deu voz aos
sentimentos antissemitas que prevaleciam na Alemanha. Por causa desse ódio aos
judeus e da má situação do país, os pais de Anne, Otto e Edith Frank, decidem
mudar-se para Amsterdã na Holanda. Aí, Otto Frank fundou uma empresa que
comercializava pectina, um agente gelificante para a preparação de geleias.
Hermann van Pels adquiriu os seus
conhecimentos como açougueiro trabalhando no negócio de seu pai, Aron van Pels.
Hermann nasceu em 31 de março de 1898. Ele tornou-se representante da empresa do seu pai em Osnabrück, Alemanha.
Em 1935, a irmã de Hermann, Henny, se muda com sua
oficina de costura para Amsterdã. Hermann, sua esposa Auguste e seu filho Peter
seguem o mesmo destino em 1937 e Aaron em 1938, ano que Hermann começa a trabalhar
com Otto Frank.
Anne sente-se em casa e feliz na
Holanda. Aprendeu a língua, fez novos amigos e estudava numa escola holandesa
no bairro.
Em 1 de setembro de 1939, quando Anne
tinha 10 anos, a Alemanha nazista invade a Polônia: começa a Segunda Guerra
Mundial. Passados uns meses, em 10 de maio de 1940, os nazistas também invadem
a Holanda. Cinco dias depois, o exército holandês rendeu-se. Aos poucos, mas
implacavelmente, os nazistas introduziram leis e regulamentos que tornaram a
vida dos judeus muito difícil.
Parques, cinemas e lojas não-judaicas, entre
outros locais, estavam proibidos aos judeus. Por causa destas regras
restritivas, eram cada vez menos os lugares onde Anne podia ir. O seu pai perde
o seu negócio, uma vez que já não é permitido aos judeus terem empresas
próprias. Todas as crianças judias, incluindo Anne, tiveram que ir para uma
escola judaica separada.
Pelo seu décimo terceiro aniversário, pouco antes
de passar a viver no esconderijo, Anne recebe um diário de presente.
Durante os
dois anos em que permanece escondida, Anne escreve sobre o que se vai se passando
no Anexo Secreto.
Os nazistas vão cada vez mais longe. Os judeus
tiveram de começar a usar uma estrela de Davi e surgiram rumores de que todos
os judeus teriam que deixar a Holanda.
Quando procurava emprego durante a Grande
Depressão, em 1933, Miep Gies encontrou um trabalho com Otto Frank, o pai de
Anne Frank, vendendo pectina para fazer geleia.
Miep Gies e seu futuro esposo Henk se tornaram amigos da família Frank, convidando-os com frequência. E quando chegou o dia do seu casamento, Otto Frank organizou uma pequena festa para que os dois pudessem viver aquela celebração que deveriam ser, se não fosse pela ocupação nazista. E quando chegou o momento para que Melp Gies retribuísse a bondade ao seu chefe e à família dele, a resposta foi um “sim” imediato.
“Sentimos uma preocupação profunda
pelos nossos amigos judeus. Tive um sentimento de pena. Como fomos tão
ingênuos a ponto de pensar que a nossa neutralidade seria respeitada por um
homem imoral como Adolf Hitler? Quando o Sr. Frank me contou sobre o plano de
refúgio, naquela mesma noite contei a Henk sobre a nossa conversa. Sem
discussão, Henk ofereceu a sua ajuda incondicional”, escreveu Melp Gies em seu
livro.
“Não sou uma heroína”, escreveu a holandesa Miep
Gies na primeira frase do prólogo do livro que escreveu sobre suas experiências
ao dar refúgio a Anne Frank e sua família durante o holocausto na Segunda
Guerra Mundial.
“Nunca pronunciaram uma única palavra sobre o fardo que
devemos ser, nunca se queixaram de que damos muito trabalho. [...] trazem
flores e presentes nos dias de aniversário e datas festivas, estão sempre
prontos para ajudar em tudo o que estiver ao seu alcance, coisas que jamais
deveremos esquecer. Alguns mostram seu heroísmo lutando contra os alemães;
nossos benfeitores revelam o seu dando-nos alegria e carinho”, Foram
as palavras de Anne Frank em seu diário sobre os seus protetores holandeses
Melp Gies e seu esposo Henk.
Inexplicavelmente, apesar de tudo Anne
Frank nunca perdeu a esperança e a alegria de viver. Acreditou sempre que as
coisas iriam melhorar e fazia projetos para quando chegasse à liberdade.
Sonhava com o retorno à escola e queria tornar-se escritora. Com esse
propósito, em 1944 começou a reescrever o começo do diário, para uma futura
publicação. As narrações eram dirigidas a uma amiga fictícia que era o próprio
diário a que ela chamava de Kitty.
Para falar de Anne, manter silêncio
foi a regra mais difícil para ela, Kitty como ela chamava seu diário tornou-se
mais do que sua única amiga, foi sua salvação, nos longos períodos de silêncio
Anne podia pelo menos conversar com Kitty.
“Lindo, não é? Mas que piada!
O que falta agora? Olá, sim, estou bem.” Anne Frank
"Espero poder contar tudo
a você, como nunca pude contar a ninguém, e espero que você seja uma grande
fonte de conforto e ajuda." Anne Frank
"Querida Kitty, imagine
que interessante seria se eu escrevesse um romance aqui na casa dos fundos.
Pelo título, as pessoas pensariam tratar-se de um caso de detetive. Mas,
falando sério, cerca de dez anos depois do fim da guerra, vai parecer esquisito
quando se disser como nós judeus vivemos, comemos e conversamos aqui. Não quero
ter vivido inutilmente, como a maioria das pessoas. Quero continuar vivendo,
mesmo depois da minha morte. " Anne Frank
Anne tentava se comportar, mas sabia que às vezes
incomodava, queria sempre dar sua opinião. Era petulante, rebelde e inquieta.
Presa naquele cubículo Anne brigava com a mãe que
a comparava com a quieta e submissa Margot, e criticava o severo casal van Pels.
Anne estava presa, todos estavam presos dia e noite. Tudo o que podia fazer era
estudar, ler ou escrever. As cortinas escuras os isolavam do mundo.
Anne combatia a melancolia pregando cartões
postais e fotos de estrelas do cinema nas paredes, mas o medo e o isolamento
tomavam conta do restante do Anexo. Eles viviam esperando a visita dos amigos
que os ajudavam.
Palavras de Miep Gies: “Era um momento horrível
para mim... Porque sentia como eram dependentes de nós. Anne me esperava na
frente... e dizia, com um tom alegre... “Olá, Miep. Quais são as novidades?”
“Querida Kitty... hoje só
tenho notícias tristes e deprimentes. Nossos amigos judeus estão sendo levados
aos montes. Achamos que a maioria está sendo assassinada. A rádio inglesa diz
que são envenenados por gases.” Anne Frank
Para baixar o livro em PDF “O Diário
de Anne Frank” , click na imagem abaixo:
Por: James Alex G.Pires
Fontes: Google Arts & Culture
; annefrank.org ; Livro PDF: O Diário de Anne Frank. ; revistagalileu.globo.com
; mardehistorias.wordpress.com ; Filme – O Diário de Anne Fank