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Diário de Anne Frank” em PDF. É só clicar na imagem do livro.
A
história de Ronnie Goldstein Cleef , os Frank e Anne Frank em Auschwitz.
Após a invasão alemã, a família Van Cleef tentou
fugir para a Suíça, sem sucesso. Também foi difícil encontrar um endereço
oculto. Pai, mãe e filha Ronnie decidiram não se registrar e não queriam
usar uma estrela. Desde o início de 1942, Ronnie era membro de um
movimento de resistência que forjou cartões de identificação
pessoal e ajudou as pessoas a encontrar endereços escondidos. Como
aconteceu com a família Frank, van Pels e muitos outros judeus escondidos, o
grupo foi traído.
Ronnie foi presa em 26 de junho de 1944. Ela foi
levada para o quartel da prisão em Westerbork, através da prisão de
Amsterdã. Em 3 de setembro de 1944, ela foi deportada no último trem que
partiu para Auschwitz.
Quando veio a ordem de deportar os judeus para
Auschwitz, Ronnie Goldstein e os Frank
se encontravam no mesmo vagão do trem de gado. Mas, os humilhados e infelizes
passageiros ignoravam que a morte seria sua Solução Final.
Ela lembra que os Frank eram muito unidos e
estavam igualmente deprimidos. Imaginavam que estariam a salvo em seu “Anexo” e
que nunca seriam descobertos.
A narrativa de Ronnie sobre a chegada a Auschwitz
é semelhante à de tantos outros sobreviventes: “Era uma situação surreal,
parecendo ficção científica extraída de um filme. Fomos colocados em filas e submetidos
a uma seleção cujos critérios nos eram desconhecidos. Lá estava Mengele que
apontava, nada falava, apenas apontava para as pessoas. Para a direita
nós, os jovens, e quem mais tivesse aparência sadia. Para a esquerda, os mais
idosos e as crianças”.
Depois das primeiras semanas no campo, Ronnie fez
amizade com Anne Frank a ponto de ambas dividirem a mesma caneca porque só
possuíam uma. Em seguida, decorrido algum tempo, as prisioneiras foram postadas
em filas e submetidas a uma nova seleção. Ronnie ficou ao lado de Anne e
Margot.
Conforme recorda, no que se refere àquela ocasião, Anne parecia muito
calma, mas, na verdade, estava apática e ausente. De súbito, foram levadas a um
barracão vazio e tiveram seus pelos e cabelos raspados.
Depois de algumas semanas, Ronnie,
acometida pela febre escarlate, foi parar na enfermaria junto com Anne e
Margot, cobertas por sarnas, e em vias de serem vítimas do tifo. As irmãs
tinham a mãe o tempo todo ao seu lado. Quando Ronnie voltou para o barracão,
mais uma vez ficou ao lado de Anne e Margot. Conforme seu relato, a aparência
das meninas era terrível e o pavor maior das prisioneiras era a seleção sempre
conduzida pelo Dr. Mengele, cujas atrocidades pseudocientíficas eram desconhecidas
dos internos de Auschwitz.
Como era natural, as prisioneiras se dividiam em grupos nos quais
prevalecia um pacto de solidariedade. Anne, Margot e a mãe faziam parte de um
grupo de mulheres holandesas e algumas alemãs. Foi neste grupo que as Frank
contaram às demais sobre sua experiência no chamado “Anexo”, o esconderijo no
qual viveram em Amsterdã. Quando se passaram alguns dias sem que Ronnie visse
as irmãs, soube que elas haviam sido transportadas para o campo de
Bergen-Belsen.
Para baixar o livro em PDF “O Diário
de Anne Frank” , click na imagem abaixo:
Por: James Alex G.Pires
Fontes: Google Arts & Culture
; annefrank.org ; Livro PDF: O Diário de Anne Frank. ; revistagalileu.globo.com
; mardehistorias.wordpress.com ; Filme – O Diário de Anne Fank